“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio(...)”
17 outubro 2007
27 agosto 2007
01 julho 2007
30 junho 2007
3 meses a sentir-te
Pintura - Gustav Klimt
a princípio resisto
protejo-me e atiro ao ar frases tolas de repulsa
de repente, dou por mim a desejar a entrega de algo que é só meu
assusto-me com o que sinto, sinto o que sinto e digo o que sinto
o que vem a seguir é indescritível
é mais perfeito do que o mais-que-perfeito
e ficamos a olhar incrédulos para o que nos está a acontecer
eu e tu, a tentar perceber
há muito que já tinha desistido de tudo
e descubro em mim o que pensava não mais existir
é uma vontade de me misturar com o que vem (de fora ) só para mim
e que chega para (cá dentro) me completar por inteiro!
publicado por mim às 05:16 0 comentários
29 junho 2007
elo
pintura - Gustav Klimt
e quando tudo me parecia feio e escuro, tu apareceste
e percebo que sempre estive à tua espera, tal como tu à minha
porque os nossos olhos vêem as mesmas cores quando se cruzam
porque as nossas vidas têm todo o sentido quando juntas e transformadas numa só
porque os nossos corpos encaixam na perfeição e são assim o molde um do outro
porque as palavras que saem de mim completam as tuas e as tuas as minhas
e quando tudo me parecia feio e escuro, eu confundia-me
e sei que tinha medo tantas e tantas vezes
por isso via labirintos em todo o lado
por isso não havia satisfação que me satisfizesse
por isso tinha já o trejeitos e quis ter o cicatriz
afinal sempre fui uma só, simplesmente me faltava o elo
agora tudo faz sentido...
publicado por mim às 16:25 1 comentários
30 abril 2007
26 março 2007
18 março 2007
de ti...
andas por aí solto a brincar, é bom saber...
16 de Março de 2007
publicado por mim às 22:52 0 comentários
15 janeiro 2007
labirinto
9 de Janeiro de 2007
publicado por mim às 16:40 0 comentários
06 janeiro 2007
jamais vi uma lua tão linda
Ele ia construindo, com o toque suave dos seus dedos as instruções daquela boneca, percorria todos os contornos do corpo. Ela depressa ganhou movimento, coração, sentimento e gemia baixinho de prazer.
Gemia e ria de satisfação com as palavras sem nexo que ele atirava ao ar, no seu jeito mágico de brincar. Deliciava-a por completo, o seu corpo belo, os seus cabelos fartos, as suas mães delicadas...
Sem sair do cubículo escuro e apertado onde se encontravam, envolveram-se numa viajem até ao infinito do prazer.
-------------------------------------------------------------------Novembro de 2006
publicado por mim às 05:30 0 comentários